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Mês: janeiro 2004

O mentoring vem se tornando nos últimos anos uma das principais ferramentas para o desenvolvimento profissional equilibrado e constante de muitos executivos em todo o mundo.

 

O mentoring vem se tornando nos últimos anos uma das principais ferramentas para o desenvolvimento profissional equilibrado e constante de muitos executivos em todo o mundo. “Ele proporciona o impulso vital para as pessoas que requerem ajuda, orientação e visão do futuro para serem bem-sucedidas”, ensina o professor Idalberto Chiavenato.

Mas o que vem a ser o mentoring?

Mentoring é o processo através do qual um profissional experiente (o mentor) ensina e prepara outra pessoa (o orientando ou protegido) com menos conhecimento ou familiaridade em determinada área, para que este potencialize as competências atuais criando condições para o desenvolvimento de sua carreira.

Você até pode não tê-los chamado assim, entretanto já conviveu com alguns deles em sua atividade profissional. Todas as pessoas que ofereceram orientação, aconselhamento, informações e contribuíram para o fortalecimento de seu network são mentores. Da mesma forma, aqueles que sugeriram caminhos, encorajaram-no a procurar soluções para seus problemas ou abriram portas para o seu futuro de algum modo, foram e/ou são seus mentores.

É por isto que não apenas os profissionais executivos (diretores, gerentes, supervisores…) devem possuir um ou mais mentores. Profissionais liberais, estagiários, grandes empresários e também você – mesmo que não esteja em nenhuma destas classificações – precisam de orientação. Moral da história: esperar que alguém caia do céu não é a atitude mais coerente. Pelo contrário, precisamos saber escolher bem nossos professores, pois muito daquilo que somos/seremos devemos/deveremos a eles.

Entretanto, como tudo na vida, o mentoring também possui algumas exigências para que dê frutos:

– Voluntariedade. A relação deve nascer do desejo de contribuição baseado na afinidade entre mestre e pupilo.

– Confiança e respeito mútuo. A franqueza e a liberdade de expressão, imprescindíveis neste tipo de contato profissional, só podem ser conquistadas a partir do momento em que há confiança e respeito entre orientador e orientando.

– Papel de facilitador. O mentor não deverá fornecer as soluções para os problemas do seu protegido, mas facilitar o aprendizado e encurtar o tempo que ele levaria se quisesse conquistar sozinho as respostas que precisa.

– Duração. Não é a rotina de contatos estabelecida que garante um grau maior de aproveitamento, mas sim a qualidade destes encontros. Da mesma forma, a intensidade da relação pode durar dias, meses e até anos.

– Local. O mentoring pode ser solidificado na empresa em que você atua ou também fora dela. Dentro de organizações ainda pode ser formal (normatizado pela empresa) ou informal (estimulado, mas de caráter voluntário), sendo que este último é o que possui maior aceitação e resultados.

Não fique pensando que se trata de um novo modismo gerencial, pois o mentoring é exercitado desde a Idade Média em várias atividades profissionais. A diferença é que atualmente está acessível a um grande número de pessoas não mais se restringindo apenas aos afortunados.

Tanto é verdade que qualquer pessoa pode ser um mentor, desde que tenha algo importante a ensinar. Você mesmo deve possuir alguns pupilos que acreditam em seus conselhos. Filhos, vizinhos, sobrinhos, netos, alunos…

Quanto àqueles que foram seus mentores há alguns anos e contribuíram para que atingisse vários de seus objetivos, sugiro o seguinte: procure localizá-los e visite-os agradecendo, mesmo que tardiamente (se este for o seu caso), todo o apoio e generosidade. Se morarem longe, um simples telefonema também ajuda.

Hoje posso dizer: aos meus mentores, um muito obrigado!

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