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Valorizar para não perder

Descubra como tornar mensurável o que sinto de valorização em meu dia-a-dia de trabalho e o que posso fazer para ser mais valorizado.


Trabalho em um escritório de contabilidade há quase 2 anos, porém estou com um grande problema. Minha patroa não me remunera melhor, pois ela ‘acha’ que eu ainda não tenho experiência, porém mesmo eu não tendo tanta experiência assim sou o braço direito de minha chefe, ou seja, minha chefe não pede tanta a ajuda dos demais empregados que tem anos a mais de experiência. O que fazer: preciso que meu salário aumente e não consigo isso, pois ela diz isso para mim. Devo continuar nesse mesmo emprego, pois adoro o que faço ou devo seguir em busca de outro lugar onde possa ser melhor reconhecida? Estarei aguardando resposta. Obrigada.<span class="su-quote-cite">Luciane – Londrina-Pr</span>

O texto acima não resume um problema apenas da Luciane, mas de parcela considerável de profissionais que sentem a necessidade de buscar uma maior valorização profissional na empresa ou ramo onde atuam.

A grande pergunta que aparentemente não possui resposta é: “como tornar mensurável o que sinto de valorização em meu dia-a-dia de trabalho e o que posso fazer para ser mais valorizado daqui em diante?”

Para isto, primeiramente devemos mudar o foco do problema, analisando-o através dos principais indicadores da verdadeira valorização profissional e seus reflexos em sua carreira:

Dignidade – Todo aquele que trabalha precisa considerar sua profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir a prática de atos que comprometam “o valor de uma maneira de pensar”, como dizia o filósofo Kant. Em outras palavras, não desvalorizar sua ocupação nem atentar contra a ética profissional. Guarde bem isto: a dignidade começa dentro de nós e que ninguém nos tira, a menos que permitamos.

Realização – Estar realizado profissionalmente é um dos maiores anseios da pessoa humana, pois resume a busca pelo sucesso de “fazer algo que dá gosto e é importante”. Uma sensação facilmente encontrada nas pessoas que acreditam no trabalho como uma parte da sua missão na terra e se sentem responsáveis pelos resultados que alcançam, sejam estes positivos ou não.

Reconhecimento – Como é bom ouvir elogios e saber que, através de nosso trabalho, alguém foi beneficiado e está feliz com isto. Profissionais que não recebem constantemente um feedback positivo por grandes ou pequenos feitos diários também não estão preparados para ouvir reclamações e insatisfações de clientes externos, por exemplo. Procure perceber se atualmente você está sendo alvo de mais elogios ou críticas, e os motivos que vêm provocando este tipo de reação por parte de seus pares.

Segurança – Trabalhar em uma empresa sólida, possuir estabilidade no trabalho e ter a certeza de receber o salário no dia combinado, ajudam muito para que a sensação de segurança possa estar presente. Entretanto, poucas são as categorias profissionais que oferecem todo este “pacote”, principalmente porque as empresas também perceberam que isto provoca comodismo ao longo do tempo. Outras fontes de segurança devem ser exploradas, mas o principal é aceitar que daqui em diante haverá mais inseguranças e incertezas do que o contrário – o que não é ruim, pode ter certeza disto.

Perspectivas de futuro – Quando o desempenho do trabalho é proporcional às oportunidades futuras, há um nível de satisfação bastante considerável. Sim, quando você sabe que pode estar num melhor patamar daqui há seis meses devido aos seus esforços pessoais, há um grande desejo de superação que o motiva a trabalhar mais e melhor. Contudo, se o seu trabalho não contempla oportunidades de crescimento, comece a rever seus conceitos ou então, continue insatisfeito.

Por negligenciarem estes indicadores que provocam (in)satisfação, muitos talentos estão sendo desperdiçados e o pior é que ninguém está nem aí para isto! Objetivos e dinheiro jogados no lixo!

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