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Jovens querem propósito e significado para o trabalho

Feedback constante e desafios são decisivos para retenção de novos talentos nas empresas.

propósito e significado do trabalho

Boa parte das empresas – em especial, as que tem uma estrutura organizacional muito hierarquizada – têm dificuldades em atrair e reter os novos talentos. As pessoas que nasceram após os anos 80 e que cresceram em meio à oferta imensa de informações não se contentam em fazer algo porque tem de ser feito. Os jovens querem – e em alguns casos, exigem – uma justificativa; um propósito para o trabalho.

O jovem profissional tem um perfil questionador, anseia por resultados rápidos e precisa que o canal de comunicação com os gestores esteja sempre aberto. “O jovem quer saber como o trabalho está sendo avaliado. Ele precisa de feedback. Se o gestor não diz, ele vai atrás e pergunta” explica o consultor Flávio Moura. Da mesma forma, os jovens não se constrangem em falar abertamente sobre o modo como os gestores conduzem a empresa, “eles precisam se posicionar” completa o consultor.

As empresas mais conservadoras tendem a identificar as características dos jovens profissionais como vícios de comportamento. O gestores resistem em trazer para o quadro de funcionários pessoas com diferentes visões de mundo porque querem evitar o conflito de gerações.

Esta postura pode ser muito nociva para as organizações. No caso das empresas que tem como público-alvo os mais jovens, os reflexos são imediatos. Sem mão de obra renovada, a empresa perde a capacidade de se comunicar com os clientes e em pouco tempo vai perdendo espaço no mercado. Nas empresas que não têm consumidores jovens, o comprometimento é do futuro. A empresa não prepara os futuros líderes para assumir as funções dos gestores que em algum momento vão se aposentar.

Para os jovens profissionais que não têm a sorte de trabalhar numa empresa com uma estrutura organizacional horizontalizada – em que todo mundo cobra e é cobrado por resultados – como o Google e o Facebook, a orientação do consultor Flávio Moura é optar pela diplomacia. “O jovem precisa ir com calma até convencer o gestor de que ele é um aliado; de que ele pretende contribuir com os negócios. Assim ele vai ganhando espaço e a confiança dos gestores”, garante o consultor. Os pares também devem ser conquistados, “sentimentos negativos como medo ou inveja, de qualquer pessoa envolvida com a empresa, podem comprometer o sucesso do profissional, ele deve tentar fazer com que todos abracem as novas ideias, isso também é liderar”, conclui.

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