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Hotel de Projetos desperta novos empreendedores

Pré-incubadora do Senai ajuda jovens que têm ideias inovadoras a realizarem o sonho de se tornarem empresários e revela novas oportunidades para profissionais.

hotel-projetoBoas ideias podem se tornar negócios com a ajuda do Hotel de Projetos Inovadores (HPI) do Senai. A pré-incubadora foi o único projeto do Paraná contemplado no edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de apoio a incubadoras com R$ 265 mil para investimentos em melhoria na infraestrutura, aquisição de softwares e máquinas.

A pré-incubadora também foi o único projeto do Senai em todo o País aprovado no edital. O HPI realiza o sonho de jovens que querem se tornar empresários, como Natam Vinicius de Oliveira, 21 anos. Também revela novas oportunidades para profissionais, a exemplo do administrador de empresas, Wiston Toyama, 43 anos, que tem soluções inovadores para o mercado de telefonia.

Desde a implantação, em 2006, a pré-incubadora abrigou 17 projetos e uma empresa, a agência de publicidade Aryontec, criada pelo ex-aluno dos cursos Técnico de Informática e Eletrônica da Computação, Natam Vinicius de Oliveira.
O HPI apoia projetos de alunos e ex-alunos do Senai e Colégio Sesi com o objetivo de desenvolver a cultura empreendedora.“É necessário que o interessado em participar apresente uma ideia ou processo inovador e que a proposta tenha viabilidade técnica e econômica”, explica a coordenadora do HPI, Poliana Smania Salcedo, acrescentando que o projeto pode ter até quatro participantes e o período máximo de incubação é de dois anos. Poliana exemplifica o trabalho da pré-incubadora com a empresa criada há um ano por Oliveira.

“O aluno percebeu a necessidade de uma empresa de publicidade que pudesse oferecer aos clientes um processo mais rápido e que envolvesse várias etapas de um trabalho publicitário. O HPI auxiliou com orientações e ajudando na solicitação de patente para alguns produtos que a empresa desenvolve, na criação de um plano de negócios, entre outras necessidades. Hoje, o aluno já pensa em abrir a parte de representação comercial da empresa”, comenta Poliana.

Além de toda a orientação, o HPI cede espaço físico e colabora na construção de protótipos. A coordenadora afirma que os R$ 265 mil do edital da CNPq serão investidos na própria infraestrutura da pré-incubadora, que precisa de equipamentos, como impressora digital e injetora plástico, o que possibilitará a profissionalização de mais projetos.O consultor empresarial Flávio Moura afirma que as incubadoras de projetos são um ponto de partida importante para muitos empreendedores.

“As incubadoras, como são ligadas a instituições de ensino, como universidades, entre outras, oferecem a oportunidade de um acompanhamento que ajuda a minimizar riscos dos empreendedores. Não começa a empresa sem um planejamento inicial. Não adianta ter uma ideia e algum recurso e ir com a cara e a coragem. É necessário ter orientação e começar o empreendimento bem direcionado”, comenta Moura.
Fonte: Jornal de Londrina

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