Arvorismo, rapel, paintball, regata, sobrevivência na selva. Você sabia que estes esportes de aventura podem ser excelentes ferramentas para o desenvolvimento de competências de liderança?
Muitos empresários torcem o nariz para esse tipo de treinamento porque o enxergam como simples recreação ou acreditam que atividades dessa natureza não valem a pena por supostamente colocarem os participantes em situações de risco desnecessárias. No entanto, o Treinamento Vivencial ao Ar Livre com esportes de aventura, como é chamado, se bem aplicado, pode promover ótimos resultados.
Neste tipo de capacitação, o aprendizado ocorre por meio de atividades – de preferência em contato com a natureza – que estimulam não somente o corpo, mas principalmente a capacidade cognitiva de encontrar soluções e superar desafios. É uma oportunidade para que as lideranças treinem aptidões e ainda reconheçam seus pontos fortes e limitações. E é exatamente quando as pessoas são colocadas diante de problemas inéditos que é possível medir a competência que elas têm para lidar com eles e resolvê-los.
Diversas situações podem ser simuladas por meio dos esportes de aventura. Por isso, é importante que a empresa tenha em mente o que quer trabalhar com suas lideranças. Ou seja, antes de escolher a atividade, é preciso definir que tipo de competência pretende que os líderes desenvolvam ou qual mensagem deseja passar a eles naquele determinado momento. O esporte serve assim como “gancho” para promover o aprendizado necessário.
E é aqui que mora o problema. Muitas empresas “erram a mão” nesse modelo de treinamento porque colocam seus líderes para participarem de um arvorismo, por exemplo, sem ter ideia do que querem alcançar com este tipo de atividade. Ou seja, a capacitação acaba se tornando, de fato – como muitas companhias temem – apenas um momento de recreação para os participantes e representando um enorme prejuízo de tempo e dinheiro para a organização.
Para evitar que isso ocorra, é importante contratar uma consultoria especializada e experiente, que ofereça não apenas a segurança necessária para conduzir o curso – principalmente os esportes mais radicais, que envolvem riscos calculados -, mas que tenha a capacidade de extrair o aprendizado dos participantes e direcionar os esforços deles para que as mudanças aconteçam no trabalho imediatamente após o treinamento.
Metodologia
Ao promover uma capacitação dos seus líderes utilizando esportes de aventura, é importante ter em mente todas as etapas do Ciclo de Aprendizagem Vivencial (CAV), que compreende:
1º) Vivência – realização do esporte de aventura.
2º) Relato – compartilhamento de reações, sentimentos e emoções do grupo.
3º) Processamento – análise do que ocorreu durante a atividade. Avaliação dos padrões de desempenho e o nível de interação.
4º) Generalização – comparações e analogias da dinâmica com o cotidiano empresarial.
5º) Aplicação – colocar em prática o que foi vivenciado e discutido nas próximas atividades e no trabalho.
Veja que todas as etapas contribuem para que os participantes não só realizem as atividades propostas, mas também discutam seus erros e acertos, percebam suas fraquezas e os pontos que precisam melhorar e, ainda, entendam de que forma poderão aplicar o aprendizado no dia a dia da rotina empresarial.
Mas, afinal, quais competências são possíveis de se desenvolver durante treinamentos vivenciais?
O método vivencial – com esportes de aventura ou não – pode ser um divisor de águas no processo de desenvolvimento dos gestores da sua empresa. Como ele geralmente provoca um “choque de realidade” nas pessoas, faz com que seus participantes o vejam como o rito de passagem que precisavam para buscar um desempenho melhor.
Além disso, a técnica experiencial permite trabalhar diferentes competências, como: comunicação; compromisso com resultados; trabalho em equipe; autocontrole emocional; capacidade de lidar com mudanças; estratégias para enfrentamento e solução dos problemas; administração de conflitos; atuação do líder perante a equipe; gestão do tempo, entre outras.
Quanto ao momento de realizá-lo, o treinamento vivencial pode fazer parte de um módulo específico dentro do Programa de Desenvolvimento de Líderes – somando-se a outras iniciativas de aprendizagem em sala e aquelas promovidas dentro do próprio ambiente de trabalho – ou aplicado isoladamente – evento único –, quando é preciso alcançar o compromisso dos líderes durante um grande processo de mudança, por exemplo.
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