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Inteligência Emocional na liderança

Aprenda como gerenciar as suas emoções e as dos outros em situações do dia a dia

A Inteligência Emocional (IE) é uma habilidade cada vez mais valorizada no mundo do trabalho e, em essência, trata-se da capacidade de você reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções, assim como as emoções dos outros.

Porém, em papéis de liderança, mais do que valorizada, ela é imprescindível. Aliás, a imaturidade emocional continua a ser uma barreira significativa para muitas pessoas que almejam construir uma carreira de gestão ascendente.

Imagine essa cena: um projeto-chave está prestes a ser entregue e surgem problemas de última hora que ninguém sabe como resolver. Sem Inteligência Emocional por parte do líder, o ambiente pode se tornar tenso e caótico rapidamente. Em contrapartida, alguém com alta IE aborda a situação com calma, buscando compreender as preocupações que afligem a equipe e procurando orientá-la a encontrar soluções em vez de simplesmente se vitimizar.

Existem inúmeros outros momentos nos quais ser emocionalmente maduro é algo crucial se você quer ser um líder eficaz. Alguns exemplos são:

  • Gestão do próprio estresse: Você consegue reconhecer quando está estressado demais e adota estratégias eficazes (como uma breve pausa do trabalho ou exercícios de relaxamento) antes de dar um piti pelo qual vai se arrepender 10 minutos depois.
  • Comportamento sob pressão: Diante de prazos apertados ou crises, você mantém a calma e avalia a situação racionalmente, sem deixar que as emoções negativas prejudiquem o seu julgamento.
  • Capacidade de adaptação: Você absorve as mudanças impostas pelo seu chefe ou clientes sem resistir a elas só por birra e ainda é capaz de encorajar a equipe a segui-lo na nova empreitada com entusiasmo.
  • Escuta ativa: Durante reuniões ou conversas individuais, presta atenção total àquilo que é dito pelo outro sem entrar no modo piloto-automático e também não se distrai só porque acabou de chegar alguma mensagem no smartphone.
  • Tratamento de conflitos: Quando surgem desentendimentos entre membros da equipe, você facilita um diálogo aberto e respeitoso, ajudando as partes a entenderem as perspectivas umas das outras e a encontrarem uma solução colaborativa em vez de “jogar gasolina no fogo”.
  • Feedback construtivo: Diante do baixo desempenho de um colaborador, evita criticá-lo ferozmente focando a sua fala em comportamentos específicos que precisam ser ajustados e sugere melhorias de maneira que o liderado se sinta apoiado.
  • Empatia: Quando alguém da sua equipe enfrenta dificuldades pessoais fora do trabalho que afetam a produtividade pessoal no curto prazo, oferece apoio e compreensão (ajustando prazos ou tarefas, por exemplo) com o intuito de ajudá-lo.

Como Aristóteles ensinava:

“Qualquer um pode zangar-se – isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa – isso não é fácil”.

E também ninguém nasce sabendo.

Pense nisso!

Wellington Moreira

Palestrante e consultor empresarial especialista em Formação de Lideranças, Desenvolvimento Gerencial e Gestão Estratégica, também é professor universitário em cursos de pós-graduação. Mestre em Administração de Empresas, possui MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e é autor dos livros “Como desenvolver líderes de verdade” (Ed. Ideias e Letras), “Líder tático” e “O gerente intermediário” (ambos Ed. Qualitymark).

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