E como uma das principais marcas da sua cultura organizacional é a incessante busca por resultados de alto desempenho, a empresa tomou uma decisão estratégica muito importante em 2019: colocar em prática um Programa de Desenvolvimento de Líderes que pudesse alcançar os 20 diretores, gerentes e coordenadores que estão à frente do negócio.

Como bem lembra Leonardo Schmidtke, CEO da Serilon, “as pessoas são o ativo mais importante dentro de uma organização e, por isso, nossos gestores precisam ter os subsídios necessários para liderarem adequadamente”.

Com duração de nove meses, o PDL foi conduzido integralmente pelos consultores Wellington Moreira e Flávio Moura, da Caput Consultoria. E, junto dos 8 módulos de treinamento em sala, o programa foi recheado de estratégias que facilitaram a transferência do aprendizado para o dia a dia dos gestores.

“A Serilon é uma empresa que prioriza uma Gestão de Pessoas moderna, buscando o equilíbrio entre um clima de trabalho fantástico e resultados acima da média”, explica Wellington Moreira. “Por isso, o nosso papel foi cirúrgico, no sentido de encontrar realmente aquilo que poderia levá-los a um novo patamar”.

Como o PDL foi aplicado na Serilon

A fim de customizar o programa, os consultores visitaram a empresa algumas vezes antes dos treinamentos para conversar com diferentes líderes. Assim, puderam compreender os principais traços da cultura organizacional e as práticas de gestão que orientavam o trabalho deles.

Na sequência, dando início aos módulos de treinamento, foi aplicado o curso “Fundamentos da Liderança”, no qual os participantes aprenderam conceitos em sala e depois foram a campo para cumprir várias atividades vivenciais ao ar livre.

O consultor Flávio Moura explica que o Treinamento Vivencial foi escolhido logo na largada dos trabalhos justamente por ser uma metodologia que expõe os participantes a desafios que os líderes costumam enfrentar em sua rotina de trabalho. “Nós tomamos o cuidado de realizar dinâmicas que realmente ajudam as pessoas a identificarem lacunas críticas que elas precisam sanar durante o PDL”, destaca. “Não se trata de uma simples recreação ao ar livre”.

Mas o autoconhecimento não parou por aí. Ainda na primeira fase do programa, todos os líderes da Serilon puderam identificar os seus principais traços comportamentais por meio da ferramenta MBTI Step II. Uma avaliação completa sobre o perfil psicológico de cada participante, revelando como ele conduz seu time de trabalho, administra conflitos, toma decisões complexas e lidera mudanças, por exemplo.

Segundo Camila Mello Messias, analista de Gestão de Pessoas, a forma como a Caput aplicou o MBTI fez toda a diferença. “Eu vejo que no mercado existem inúmeras ferramentas que são muito fáceis de serem manipuladas. Por isso, levamos em consideração o fato de a Caput aplicar o MBTI, que, além de ser um recurso extremamente científico, não faz um apelo simplório sobre o que é certo ou errado. Dessa forma, nós temos um perfil real de cada pessoa”, explica Camila.

Ainda, durante todo o PDL, a consultoria fez uso de atividades intermódulos com o objetivo de ajudar os participantes a colocarem em prática o que aprendiam em sala de aula. “Essas tarefas pré e pós-work reforçavam o compromisso de protagonismo em cada um dos líderes e ainda proporcionava focarmos o tempo em que o grupo estava unido para a resolução de problemas reais”, lembra Wellington Moreira.

A melhoria de desempenho dos líderes é visível

As expectativas em cima do PDL da Serilon eram bastante altas e, para PollyanyTottene, gerente de RH, o desempenho dos líderes evoluiu bastante no período. “Quando estávamos nas aulas, ficávamos completamente imersos e tenho certeza que o desenvolvimento da equipe vai ser facilmente identificado por todos da empresadaqui em diante”.

Ela ainda explica que a escolha de uma empresa de consultoria externa foi importante para que eles pudessem oferecer para os gestores internos o que há de melhor em educação corporativa. “Foi um tempo de aprendizado, autoconhecimento e com etapas muito interessantes ao longo desse ano”, relembra Pollyany.

Para Leonardo, treinar e desenvolver os colaboradores é uma preocupação constante dentro das organizações e não seria diferente para sua equipe.Por isso, era essencial contar com o apoio de quem entende do assunto.

“A Caput fez um trabalho extraordinário. Foi um ano longo e intenso, mas entendemos que é algo extremamente necessário e o nosso objetivo em relação ao desenvolvimento da média e alta liderança foi plenamente atingido, por conta da forma como tudo foi conduzido, dos temas escolhidos, da metodologia utilizada e das dinâmicas diversificadas”, afirma.”Hoje temos um time mais integrado, com clareza de suas funções e creio que, mesmo chegando ao fim de uma etapa, esse movimento de aprendizado continuará”.