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A diferença entre objetivo, meta e tarefa

Na prática, muitas pessoas cometem o equívoco de usar esses três termos como sinônimos
A diferença entre objetivo, meta e tarefa
Pessoas realizadoras sabem que o verdadeiro progresso só acontece quando objetivos, metas e tarefas andam conectados.

Muitas pessoas ainda têm dificuldade de diferenciar objetivo, meta e tarefa, apesar de esse assunto parecer um pouco repetitivo nos dias atuais. E o principal motivo é que, na prática, os três termos são costumeiramente tratados como sinônimos. Um equívoco e tanto.

Objetivo

Se você pretende alcançar algo no longo prazo, mas ainda não consegue delimitá-lo com precisão cirúrgica, então possui um objetivo. É o caso de quem diz: “Eu quero emagrecer”, “Em dois anos serei fluente em um idioma estrangeiro” ou “Vou fazer uma viagem pela Europa logo que possível”.

Definir objetivos é importante, mas se você esquecer de desdobrá-los em metas realizáveis, é quase certo que não sairão do papel. Pior: futuramente vai se recordar deles como meros devaneios que passaram pela sua cabeça. Afinal, existe uma distância absurda entre intenção e realização.

Meta

Mas, então, o que é uma meta? É o alvo específico que você pretende atingir. Por isso é que metas têm duas características-chave não presentes nos objetivos: são expressas quantitativamente e contam com uma data-limite para concretização. Sem algum indicador numérico que revele o êxito ou o fracasso da empreitada, você não tem uma meta. E, ao mesmo tempo, sem um deadline no calendário, estamos diante apenas de uma boa intenção.

É comum pessoas levantarem o número de dias que são necessários para concretizar uma meta acreditando que o simples fato de saberem o prazo ideal de execução já é suficiente para que o milagre aconteça. Como, por exemplo, “Farei tal coisa em até 90 dias”.

O problema é que, não existindo uma linha de chegada clara – quando é, exatamente, esse dia no calendário? –, acabamos modificando a linha de partida sempre que algum esforço adicional é exigido. Aliás, isso explica por que segunda-feira é o dia que os procrastinadores geralmente escolhem para fazer suas promessas de mudança de vida.

Portanto, se vender mais é o objetivo de muitas pessoas que trabalham na área comercial, elas só têm uma meta quando definem algo do tipo: “Eu venderei R$ 1 milhão até o dia 10/02/2020”. Ou, então, se o assunto for aprendizado de idiomas: “Quero assistir um filme em inglês, sem legendas e compreendendo os diálogos dos atores, até 15/12/2019”.

Tarefa

O complicado desse processo todo é que metas precisas não são suficientes para que as coisas aconteçam. E é aí que entram as tarefas. Aquelas ações concretas que realizamos para atingir a meta específica. Voltando ao exemplo de quem definiu para si perder alguns quilinhos de massa corporal, vários movimentos podem ser necessários, como, por exemplo, realizar atividade física cinco vezes por semana e/ou seguir a dieta prescrita pelo nutricionista.

“Definir objetivos é importante, mas se você esquecer de desdobrá-los em metas realizáveis, é quase certo que não sairão do papel.”

Ou seja, não se engane! Frequentar uma academia de ginástica, comparecer às aulas de inglês semanais ou se inscrever num curso de pós-graduação não são metas e sim tarefas que, eventualmente, podem fazer parte de alguma meta.

Infelizmente, 80% das pessoas que dizem ter metas só possuem objetivos ou tarefas. Sabem mais ou menos o que querem lá na frente ou, senão, se prendem apenas àquilo que devem fazer ao longo dessa semana. Enquanto isso, pessoas realizadoras sabem que o verdadeiro progresso só acontece quando objetivos, metas e tarefas andam conectados.

 

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