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Interdependência profissional

independencia-profissionalNum mundo cada vez mais globalizado e, conseqüentemente, no qual as fronteiras geográficas deixaram de ter a importância de décadas atrás, o mercado de trabalho passou a valorizar termos como “aliança”, “rede”, “parceria” e “networking”. Vocábulos que remetem à realidade atual de interdependência e ajudam a explicar porque a crise no mercado imobiliário subprime dos EUA ou um furacão que acaba de atingir o sudoeste asiático tanto nos afetam aqui no Brasil.

Se antes havia segmentos de mercado nos quais era possível preocupar-se apenas e tão-somente com o próprio nariz, hoje é fundamental compreender que já não há profissões nas quais alguém consiga obter êxito de forma totalmente independente dos outros. Veja o exemplo do alfaiate e da costureira: ou se transformaram em estilistas/designers de moda ou sumiram do mercado. Ou ainda do motorista de caminhão que precisa criar sólidas alianças com mecânicos e oficinas de sua confiança em diversos lugares pelos quais viaja.

É por isto que podemos afirmar com segurança que os profissionais que se isolam estão fadados a também serem isolados por seus atuais ou potenciais clientes. Raciocínio que também é coerente quando se analisa os relacionamentos pessoais: se você não contacta regularmente seu melhor amigo, após um determinado período de tempo este será seu melhor ex-amigo.

Relacionamentos são mantidos graças a interações recorrentes e networks exigem, além disto, que as pessoas conquistem benefícios mútuos decorrentes desta relação. Logo, o resultado ganha-ganha é imprescindível; caso contrário, uma das partes desistirá de investir esforços na manutenção de contatos periódicos.

E isto explica porque há meses você procura agendar uma visita num cliente potencial e este alega não possuir nem mesmo cinco minutos para ouvi-lo, mesmo depois de dez tentativas infrutíferas. Simplesmente, esta pessoa não percebe os benefícios de criar (ou manter) um relacionamento profissional, ou seja, ela não vislumbra claramente quais serão os ganhos por investir seu precioso tempo numa primeira (ou nova) conversa contigo.

Entretanto, você pode mudar este quadro ao ingressar em associações de classe, freqüentar clubes de empreendedores, iniciar uma nova pós-graduação ou investir tempo num trabalho voluntário, por exemplo.

É que a partir daí você descobre que não importa quem você conhece, mas quem o conhece e aquilo de bom que você pode fazer por eles.

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