O capital humano passou a ser questão vital para o sucesso do negócio, o principal diferencial competitivo das organizações bem-sucedidas. As corporações necessitam de pessoas espertas, ágeis, inteligentes, empreendedoras e dispostas a assumir riscos. São as pessoas que fazem as coisas acontecerem. Que conduzem os negócios, criam os produtos e prestam os serviços de maneira excepcional. E para isto, as empresas investem pesadamente em programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas. Para essas seletas empresas, treinamento não é um custo, pelo contrário, trata-se de um precioso e rentável investimento no futuro da organização e nos colaboradores que nela atuam.
O treinamento é utilizado com o objetivo geral de desenvolver pessoas, tanto na aprendizagem de novas habilidades quanto na ampliação daquelas já existentes, uma vez que as pressões socioculturais, tecnológicas, econômicas e políticas direcionam as organizações contemporâneas a se adaptarem às exigências que o mercado impõe, focando mais intensamente o capital humano. De forma mais simples, podemos dizer que o treinamento eficaz leva o aprendiz a ser capaz de fazer algo que ele nunca fez antes, e fazê-lo sem a assistência de quem ensina.
Dentro deste contexto, a metodologia vivencial de treinamento vem se destacando. Este modelo tem como característica principal o caráter inovador e não convencional da aprendizagem. Propõe atividades onde os participantes são retirados de suas zonas de conforto habitual e incentivados a superar desafios, testar seus limites e resolver criativamente os obstáculos enfrentados.
A sabedoria milenar nos ensina: “O que ouço, esqueço. O que vejo, lembro. O que faço, aprendo”. O método vivencial trabalha exatamente estes três conceitos, fazendo com que a aprendizagem seja adicionada através de experiências didáticas, simulações e trabalhos lúdicos. Os participantes enfrentam situações que questionam seus paradigmas, exigindo criatividade e vontade de mudar para superá-las.
Trata-se de um método dinâmico que possibilita ao treinando um maior discernimento em relação ao processo decisório empresarial, uma vez que é composto por atividades que oportunizam vivenciar situações análogas ao cotidiano das organizações. Funciona como uma espécie de laboratório. Sendo assim, se pilotos utilizam simuladores de vôo e cientistas realizam experimentos em laboratórios, executivos recorrem às técnicas vivenciais para testar e treinar estratégias e decisões.
Essa metodologia tem crescido a cada ano entre as organizações, pois facilita o desenvolvimento de habilidades e competências comportamentais com um índice de aproveitamento muito superior às demais metodologias encontradas no mercado. Todo treinamento é menos proveitoso quando seus participantes interagem de forma passiva. Neste ponto a metodologia vivencial se difere, pois é caracterizada pela experimentação ativa dos participantes, onde o papel principal da aprendizagem fica a cargo do próprio treinando. Isto facilita um envolvimento maior deste, na busca por uma aprendizagem mais efetiva, proveitosa, competitiva e duradoura.