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Como os seus líderes se comportam nas redes sociais?

Nem todo profissional tem bom senso e clareza sobre como se comportar na internet, nem mesmo aquele que ocupa altos cargos de gestão
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Os líderes são influenciadores e precisam saber se comportar nas redes sociais

As novas tecnologias trouxeram inúmeros benefícios à vida corporativa. E-mails, videoconferências por Skype, mensagens via WhatsApp, para citar apenas algumas, facilitaram e agilizaram a comunicação entre os profissionais de diferentes níveis na empresa e também entre a companhia e seus clientes e fornecedores. Mas dentre todas estas tecnologias, uma em específico, requer muito cuidado e atenção dos líderes: as redes sociais digitais.

Você já parou para verificar como as lideranças da sua organização têm se comportado no Facebook, Twitter e LinkedIn? Especialmente os líderes precisam tomar muito cuidado com suas publicações pessoais nesse tipo de ambiente virtual. Afinal, eles são influenciadores, muitas vezes não apenas dentro da companhia em que atuam, mas também fora dela. Por isso, é imprescindível que o comportamento deles na internet seja coerente com o que dizem, pregam e fazem no trabalho.

Você provavelmente já deve conhecer alguns casos de pessoas que tiveram a vida pessoal e profissional praticamente arruinadas por postagens inadequadas em redes sociais, não é mesmo? Recentemente, um cantor pop precisou suspender a carreira, cancelar apresentações e fugir dos holofotes por um tempo depois de ter sido acusado de assédio sexual e ter posts antigos do Twitter, com mensagens preconceituosas, revelados por internautas. Mas o problema vai muito além do “mundo das celebridades”. Muitas pessoas já perderam seus empregos após falarem mal da empresa na internet, ridicularizarem seus chefes, reclamarem do trabalho e fazer postagens inadequadas.

Por isso a importância de discutir esse assunto com as lideranças da sua empresa. O tema pode e deve ser inserido dentro de um dos módulos do Programa de Desenvolvimento de Líderes da companhia ou então ser alvo de uma palestra, por exemplo. Não se trata de ditar duras regras ou pontuar o que pode ou não pode em um regulamento, mas apenas mostrar às lideranças que a empresa se preocupa com a exposição delas nas redes de relacionamentos. Talvez o interessante seria até trazer um advogado para esclarecer as consequências legais decorrentes de postagens inadequadas na internet.

Ao contrário do que se imagina, nem todo profissional tem bom senso e clareza sobre como se comportar em redes sociais, nem mesmo aquele que ocupa altos cargos de gestão. Algumas pessoas possuem uma visão equivocada e não costumam avaliar o impacto que determinadas manifestações ou posicionamentos no meio virtual são capazes de causar. Portanto, é fundamental que os seus líderes entendam que hoje a divisão entre trabalho e vida pessoal, principalmente na internet, não existe. E tudo o que é exposto ali pode ser usado para prejudicá-los ou denegrir a imagem deles perante seus liderados e a própria empresa.

Veja algumas questões que você pode abordar durante um treinamento ou orientação sobre redes sociais para seus líderes:

– O que não fazer na internet. Oriente-os sobre as consequências de manifestações polêmicas, juízos de valor, comentários sobre política, religião, opção sexual, etc. O que os seus líderes escreverem nas redes sociais pode contribuir para formar opinião que, muitas vezes, vai contra o posicionamento da empresa. O discurso das lideranças precisa ser coerente com o da organização. Ainda que ele pense diferente, não deve se expor na internet para evitar que tudo o que ele conseguiu construir durante anos dentro da companhia vá por água abaixo em questão de segundos.

– Aceitar ou não o convite de colaboradores. Explique aos seus líderes que nem sempre é bom que eles estejam conectados com todos os seus liderados em perfis pessoais nas redes sociais. Às vezes, o mais interessante é ter dois perfis, um pessoal e outro profissional. É necessário haver muito bom senso e equilíbrio. Muitos colaboradores “amigos” dos seus chefes nas redes sociais confundem a situação. Acham que porque receberam uma curtida ou um comentário festivo “estão com a moral” e podem se aproveitar disso na empresa. Em contrapartida, também há um lado positivo nesta proximidade. A internet pode ser um meio para que os colaboradores conheçam melhor os seus líderes ao acompanharem o que ele faz fora do trabalho, se possui um hobby, se gosta de passar tempo com a família, quais são seus gostos e preferências, etc. Pode ser um gancho para um bate-papo descontraído na hora do cafezinho.

 

O assunto “redes sociais” rende muita discussão, impossível caber em um único post. O objetivo aqui foi apenas lembrar que as empresas precisam tomar a frente e promover uma conversa com suas lideranças sobre como elas devem se comportar na internet e as consequências dos seus atos no ambiente virtual. Muita gente acha que pode escrever de tudo em seus perfis e que estão imunes de punições. Mas o mundo já provou o contrário. Há muitos cases que revelam como a internet é capaz de afundar a carreira de bons profissionais. Por isso, coloque o assunto em pauta e não deixe seus líderes prejudicarem sua companhia ou a si mesmos.

 

Qual é a política da sua empresa com relação às redes sociais?

 

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