A Inteligência Emocional continua sendo estudada por pesquisadores do mundo todo, mesmo depois de 25 anos da publicação do livro do psicólogo norte-americano Daniel Goleman, que ajudou a difundir o conceito mundo afora.

Essa atenção prolongada comprova a relevância do tema e aquilo que o senso comum já nos diz há muito tempo: não é nada simples gerenciarmos a nós mesmos e os relacionamentos que mantemos com outras pessoas. A boa notícia é que a jornada pode ser menos desafiadora se você dirigir seus esforços para dominar cada um dos 4 pilares que compõem a Inteligência Emocional:

– Autoconsciência

A capacidade de reconhecer e compreender as próprias emoções, além de identificar como reage a elas. Ou seja, o entendimento acerca do que você sente e a maneira como esses sentimentos impactam as suas decisões e relacionamentos. Saber o que o irrita ou o entristece, com o que geralmente se alegra ou por que hoje seu humor está melhor do que ontem. É enxergar seus pontos fortes e fracos com clareza.

– Autogestão

Tem a ver com a competência de você manter as suas emoções sob controle. É a conhecida história de conseguir contar até dez em situações estressantes ou canalizar seus sentimentos para algo produtivo. Por isso, pessoas que desenvolveram autogestão geralmente são tidas como confiáveis, responsáveis e que se adaptam facilmente a mudanças. Mesmo expostas ao caos e à incerteza, não se deixam abalar tão facilmente.

– Empatia

O quanto você consegue se colocar no lugar dos outros e enxergar os fatos com a perspectiva deles. Algo que é possível desenvolver se perguntando coisas, como: “O que a pessoa está sentindo nesse momento?”, “Por que ela está agindo dessa maneira?” ou “O que eu faria no lugar dela?”. Uma competência importante para todos nós, mas especialmente crítica para quem lidera times de trabalho ou atende clientes em seu dia a dia.

– Habilidade social

É a capacidade de construir vínculos duradouros com pessoas-chave, saber gerenciar conflitos sem agredir e/ou criar um ambiente favorável ao trabalho em equipe. Portanto, diz respeito às inúmeras sutilezas que envolvem a capacidade de persuasão e que ajudam a explicar porque o colega bagunceiro da sala de aula às vezes se torna a pessoa mais bem-sucedida da turma. Aquilo que popularmente alguns chamam de “saber lidar com gente”.

Quanto mais inteligente você for no campo das emoções, mais eficaz será nas diferentes dimensões da sua vida. Só tome o cuidado de não exagerar. Algumas pessoas passam a impressão equivocada de serem dissimuladas, manipuladoras ou robóticas por esquecerem aquilo que Daniel Goleman ensina tão bem: “Quando eu digo controlar emoções, refiro-me às emoções realmente estressantes e incapacitantes. Sentir emoções é o que torna a nossa vida rica”.