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As principais diferenças entre os dois modelos mentais

As escolhas que fazemos ao longo da vida é que vão nos conduzir para atitudes de protagonismo ou de vitimismo
As principais diferenças entre os dois modelos mentais
No dia a dia, as características, comportamentos e frutos de cada um dos modelos mentais são muito diferentes.

Certa fábula diz que um camundongo vivia angustiado com medo do gato que vivia na casa e um mágico, percebendo isso, teve pena do ratinho e o transformou em gato. Porém, como depois o animal ficou com pavor do cachorro, o mágico o fez virar um cachorro. Só que aí ele começou a temer o tigre e o mágico precisou transformá-lo em tigre.

O problema é que, ao ver um caçador se aproximando, o “tigre” se borrou todo. Foi então que o mágico o converteu em camundongo novamente e disse: “Nada que eu faça por você irá ajudá-lo porque você tem a coragem de um camundongo”.

As pessoas mais bem-sucedidas que conheço são muito semelhantes num aspecto: elas não esmorecem diante dos problemas que enfrentam. Ainda que estejam diante da dor ou do caos, de alguma forma conseguem liderar suas famílias, seus colegas de trabalho, as empresas nas quais trabalham e, sobretudo, lideram a si mesmas.

Em contrapartida, muitos outros seres humanos agem de modo oposto. Em vez de assumirem o protagonismo de suas vidas, preferem o papel de vítima. É por isso que vivem à margem das coisas, esperando que tudo se solucione num passe de mágica e pelas mãos de terceiros.

Qual desses dois modelos mentais guia a sua vida? O vitimismo ou o protagonismo? No dia a dia, as características, comportamentos e frutos de cada um deles são muito diferentes.

 

Comportamentos de vitimização

Uma pessoa que se vitimiza costuma:

— Esperar para ver. Mesmo sabendo que provavelmente terá problemas adiante se não agir agora, opta por correr riscos que poderiam ser evitados.

— Enxergar apenas as próprias limitações. Quando algo desagradável lhe acontece, logo se apequena focando aquilo que não pode fazer. Ou seja, ignora muitas boas possibilidades.

Arranjar desculpas. “Eu não fiz porque…” é seu início de frase predileto. Exímio em justificativas, ele sempre apresenta algum argumento razoável para tirar o corpo fora.

— Culpar os outros. Contenta-se em procurar algozes para todos os fracassos que colhe na vida. Se não estudou o suficiente até agora, por exemplo, é porque os pais não deixaram, casou cedo ou então logo vieram os filhos.

 

Comportamentos de protagonismo

Em contrapartida, aquele que assume o protagonismo tem por hábito:

— Reconhecer a realidade. Consciente do seu papel, foca os esforços em compreender o contexto a fim de saber a melhor forma de agir.

— Abraçar as mudanças. Em vez de ficar fugindo do desconforto que o novo sempre traz, segue em frente sem reclamar.

— Encontrar soluções. Investe seu tempo na busca de alternativas que possam resolver os problemas em vez de perder energia naquilo que não pode ser mudado.

— Fazer acontecer. A maior característica de um protagonista é o fato de que ele age e os resultados aparecem. Quando diz “Deixa comigo!”, as coisas realmente saem do papel. Portanto, não vive de promessas e sim de realizações.

 

Ninguém nasce com um espírito vitimista ou de protagonismo nas veias. As escolhas que fazemos ao longo da vida é que nos conduzem a um desses caminhos. Por isso, hoje mesmo, quando você estiver diante de uma situação qualquer, reflita na mesma hora: “O que está acontecendo e qual resposta devo dar nesse momento?”

O verdadeiro protagonismo depende da consciência de nossas escolhas e do quão corajosos somos para fazer aquilo que é certo. Para ser uma vítima é só deixar a vida te levar. Pense nisso!

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