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8 comportamentos infantis de líderes

Muitas pessoas que ocupam papéis de gestão agem de modo imaturo quando frustradas, confrontadas por terceiros ou dominados pelo ego

É totalmente compreensível uma criança de quatro anos chorar copiosamente quando o seu sorvete cai no chão, ficar emburrada depois de negarmos a compra de um brinquedo que ela pediu ou então recusar certo alimento no almoço só para nos contrariar.

Porém, o que chama atenção é que muitas pessoas que ocupam papéis de liderança também agem de modo infantil, especialmente quando frustradas, confrontadas por terceiros ou dominados pelo seu ego. Nesses momentos, elas revelam que por detrás da aura de competência e equilíbrio existe alguém que ainda não cresceu.

Mas, como identificamos esses líderes? Quais são os comportamentos imaturos corriqueiros?

  • Culpar terceiros. Na hora em que algo dá errado, eles logo tentam encontrar quem possa justificar os seus erros em vez de assumirem a responsabilidade por aquilo que fizeram ou deixaram de executar.
  • Fazer birra. Quando contrariados, alguns gestores logo fecham a cara, fazem biquinho e, como crianças mimadas, batem o pé em posicionamentos que só prejudicam a si mesmos, suas equipes e a empresa como um todo.
  • Adorar um drama. Um dos passatempos prediletos de gestores imaturos é fazer tempestade em copo d’água e exagerar nos trejeitos e narrativas – que parecem sagas de heróis – quando encontram pessoas dispostas a ouvi-los.
  • Necessidade permanente de atenção. Tudo o que o líder faz tem o propósito de gerar reconhecimento, status ou poder, pois sofre de uma profunda carência afetiva. Ou seja, ele trabalha para ganhar aplausos e estrelinhas no caderno.
  • Impulsividade. Uma boa tomada de decisão é a marca de grandes líderes, mas tem muita gente que, no calor do momento, age como uma criança de quatro anos, sem avaliar as consequências de suas escolhas. 
  • Demonstrar predileção explícita por alguém da equipe. É natural que você tenha mais afinidade com Sicrano ou Fulano, porém alguns líderes se comportam de modo enviesado a ponto de qualquer pessoa perceber quais são os “queridinhos da equipe”. 
  • Ser boca aberta. Há líderes que falam palavrões em qualquer ocasião, contam segredos de terceiros em ambiente de grupo ou adoram postar na web acontecimentos do tipo “vergonha alheia”. Em resumo: gente sem-noção. 
  • Adorar contar vantagem. Como é o caso daquelas pessoas que sentem a necessidade de falar que são os melhores nisso ou naquilo, em uma autolouvação sem-fim, como se fossem a última bolacha do pacote.

Todos nós agimos de forma equivocada em algumas situações, pois é difícil desenvolver uma capacidade de julgamento acima da média sem correr riscos enquanto cresce e amadurece.

Contudo, os comportamentos imaturos precisam ser evitados sempre, pois quando um gestor recebe o rótulo de “crianção” é porque o respeito e a confiança dos outros já não existem mais. E sem isso você não influencia ninguém e, por conseguinte, também não lidera.

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